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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Diogo Baena - Trail Running Portugal - RCTalk

Diogo Baena - Trail running - Entrevista - RCTalk

Nome: Diogo Baena
ldade: 35 anos Altura - 1,68 m
Peso: 57 kg
Profissão: Editor de Video

Pratos preferidos:
São tantos... Talvez a maioria seja proveniente da gastronomia chinesa e italiana...

Os Doces/salgados aos quais não resisto:
Adoro bolachas no geral e amendoins mas também gosto de muitos outros doces e salgados... Confesso que sou muito guloso!

Cuidados com alimentação:
Como de tudo, não gosto de entrar em radicalismos com estes ou aqueles alimentos. A única coisa que tento evitar é comer alimentos demasiado processados, muito açucarados ou salgados. Basicamente tento ter uma alimentação equilibrada e variada, pois como dizia Paracelsus (1492-1541): “Tudo é veneno, nada é veneno, só a dose faz o veneno”.

Bebida preferida com e, sem álcool:
Cerveja e Coca-cola, embora seja muito raro beber a 2ª no dia a dia.

O que adoras:
Adoro a corrida no geral e tudo o que está relacionado com a mesma, adoro a natureza, adoro viajar e adoro a simplicidade. Também não passo sem música e sem uma fotografia para registar tudo o que escrevi antes.

0 que detestas:
Assim de repente: Poluição, filas e caos no trânsito, stress, falta de respeito, falta de valores éticos e morais.

Ídolos:
Nos dias de hoje, não tenho qualquer ídolo mas como é natural, existem pessoas que admiro e que me inspiram.

Hobbies:
Cada vez gosto mais de fotografia, de fotografar aquilo que me vai chamando a atenção no dia a dia. Gosto de descontrair com um bom álbum (de música), um bom filme ou um bom livro. Gosto de passear, explorar, conhecer locais naturais, zonas mais rurais e distantes das grandes cidades. De vez em quando, também gosto de fazer um bom cozinhado, um bom prato culinário.

Clube:
Vitória Futebol Clube

Nome ou alcunha porque és conhecido no mundo desportivo:
Baena

Lema Desportivo:
Não tenho nenhum em específico.

Desportos preferidos:
Corrida em quase todas as suas vertentes (desde da pista indoor ao trail running), futebol e atletismo no geral. Também aprecio ténis (já fui federado 8 anos) mas gosto mais de jogar do que assistir.

Desportos que pratico:
Atualmente pratico corrida, ciclismo e natação.

Atleta de referência Nacional:
Carlos Lopes, Rosa Mota, Cristiano Ronaldo, Nélson Évora e Carlos Sá.

Atleta de referência internacional:
Eliud Kipchoge, Mo Farah, Julien Wanders, Jim Walmsley, Zach Miller, Yuki Kawauchi e Jakob lngebrigtsen.

Provas a que não posso faltar:
A São Silvestre de Lisboa

Rituais antes de uma prova:
Nenhuns

Rituais pós prova:
Nenhuns

Superstições:
Nenhumas. Não sou uma pessoa supersticiosa.

Músicas que mais te motivam em treino ou prova:
Nenhumas, pois não gosto de ouvir música enquanto corro, prefiro prestar atenção aos sons que me rodeiam. Mas se for no momento pré-treino, normalmente ouço algo que me dê adrenalina. Este “algo” é muito variável, consoante os artistas ou álbuns que ando a ouvir na altura respetiva...

Melhor tempo aos 10km:
33’05” no 61º Grande Prémio de Natal (2018) mas como esta prova gera sempre polémica quando se fala em tempos, aqui fica o meu 2º tempo mais rápido: 33'25" na São Silvestre Lisboa de 2018.

Melhor Tempo à Meia-Maratona:
Já há tanto tempo que não faço uma.. 1h14'39'' na 2a Meia Maratona de Coimbra (2015).

Melhor Tempo à Maratona:
Só fiz uma e foi no ano passado: Maratona do Porto, com o tempo de 2h42"21".

Segues um plano de treinos?
Não sigo nenhum plano de treinos estruturado. Gosto da “liberdade” de não o ter pois para mim corrida é mesmo isto: liberdade. No entanto, dentro desta liberdade vou adaptando e orientando os meus treinos consoante os objetivos competitivos (tipo de prova, distância, características do terreno etc), consoante os dados de cada treino (pulsação, velocidade e cadência média e também tempo de recuperação), sem nunca descorar as sensações que vou tendo antes ou depois de cada treino. Respeito e dou muita importância ao descanso. Também não esqueço a hidratação.

Média treinos semanais:
Como dizia o Professor Moniz Pereira: “Todos os dias há treino”. São 7 dias por semana, mas como é lógico nem todos os dias pratico corrida. Há dias que é preciso descansar, mas descansar não quer dizer necessariamente ficar parado. Portanto vou alternando a corrida com a bicicleta,  com umas boas caminhadas e com a natação (por acaso já há algum tempo que não faço). Todas estas atividades físicas são excelentes, principalmente nos períodos de recuperação pós-prova.

kms semanais por treino / desporto , por semana:
Atualmente tenho me sentido bastante bem a correr entre 120 a 140 km por semana (quando não há competição ao fim de semana, claro). Na bicicleta é muito variável, faço entre os 20 a 100 km por semana. Claro, que há sempre excepções. Umas vezes não faço nenhum km e outras faço mais de 100km... Digamos que os quilómetros que faço a pedalar estão muito dependentes dos treinos e competições de corrida.

Média de horas por treino/ desporto , por semana:
Atualmente a média tem sido 12 horas no total (corrida + bicicleta).

Tipo de Treino preferido:
Não tenho preferência. Treino quase sempre sozinho mas confesso que um treino em grupo, de vez em quando, sabe mesmo muito bem. Pelo convívio, pela amizade e também para cortar a rotina. Às vezes também para puxar um pouco mais por nós próprios.

Quais são os teus pontos fortes como atleta?
Consistência e determinação. Penso que a minha mente é mais forte do que a minha capacidade física, como atleta. E isto faz com que aguente bem o “sofrimento” durante uma prova e faz com que não caia na tentação de desistir, nomeadamente quando encontro o meu limite físico ou quando as coisas não estão favoráveis, tipo: perder-me, sair fora da rota e ter de voltar para trás etc.

Objectivos desportivos:
O meu objetivo desportivo principal é o mesmo que compartilho com todos os meus colegas e amigos do VITÓRIA FC Trail Running: sermos Campeões Nacionais de Trail e conquistarmos o Circuito Nacional de Trail.

Prova com maior beleza:
Aqui em Portugal é difícil de dizer, pois há tantas com uma beleza enorme mas também particular... Mas pronto, assim de repente há duas provas estrangeiras, as únicas que fiz para além fronteiras, que me marcaram um pouco mais do que as nacionais, mas apenas por serem muito diferentes com o que há por cá, em termos de paisagem: a Jungfrau Marathon na Suiça e a Maratón Pirineu em Espanha.

Prova mais dura:
Uma das mais duras que fiz foi seguramente o Louzantrail, edição 2018.

Suplementos desportivos que não dispenso:
Gosto sempre de ter em casa BCAA’s, para uma recuperação mais rápida e eficaz. Também costumo tomar Vitamina C regularmente, e por vezes magnésio.

Qual a competição ou competições que na tua opinião atingiste melhores resultados ao longo da tua carreira:
Na minha opinião, tenho feito bons resultados ao longo destes últimos anos,
mas não consigo apontar assim, de repente e em específico, uma competição que se possa
destacar mais do que outras. Adoro competir e tenho sempre uma ambição enorme para
terminar o mais na frente possível mas confesso que “esqueço” facilmente os melhores
resultados ou posições que vou fazendo. Ate tenho o hábito de apontar todas as provas em
suporte digital, com os respetivos dados (data, tipo de prova, distância, tempo, posição na
geral e por escalão) para mais tarde recordar mas quando alguém me pergunta por exemplo,
em que lugar fiquei na prova X ou Y, fico sempre quase sempre baralhado com a resposta...

Situação mais insólita ou engraçada que já te aconteceu em treino ou em competição:
Há uns anos atrás participei num trail, em que algumas das marcações foram retiradas ou alteradas por terceiros, criando uma tremenda confusão durante e depois da prova. Houve atletas que naturalmente se perderam, acabando por fazer mais km's do que estava estabelecido. Eu acabei por seguir o trilho correcto, embora com momentos hesitantes ou de dúvida. Quando cortei a meta fui imediatamente acusado, por uma pessoa da organização de ter feito batotice, de ter atalhado. Tinha sido comunicado, que o atleta em questão tinha o cabelo mais ou menos curto e com algumas brancas. Batia certo com o meu... Só passado alguns minutos é que a acusação se desfez. Uma nova comunicação indicou a cor de equipamento do transgressor, que nada tinha que ver com o meu.

Acidente mais grave em Competição ou em treino:
Felizmente nunca me aconteceu nada de muito grave. Já dei muitas quedas, já coloquei muitas vezes o pé em falso, já me aleijei e esfolei mas felizmente nunca me aconteceu nada de muito grave, como entorse ou fragmentação de ossos etc.

Conselho para quem pratica ou quer começar a praticar Trail Running:
Para os que estão a começar a prática de Trail Running, penso que o melhor conselho que posso dar, é terem calma com a vossa progressão. Por vezes os resultados não aparecem com a velocidade esperada mas como o ditado diz: “devagar se chega ao longe”. Não vale a pena “meter carga” se o nosso corpo ainda não tem as bases para isso. Também devem gerir os treinos de forma moderada, consistente e equilibrada. Se não o conseguem fazer por vocês próprios, consultem um especialista na matéria. Não façam provas todos os fim de semana e nunca se esqueçam do mais importante: descansar (é importante  “escutarmos” o nosso corpo). Não esquecer de comer e hidratar bem, de uma forma equilibrada.
Para os que já praticam a modalidade, apenas digo uma coisa: procurem prazer nos vossos treinos e na competição. Tudo será mais fácil.

Apoios ou Patrocínios:
Tenho o apoio do VITÓRIA FC Trail Running. Em relação a patrocínios, não tenho, nem nunca tive.

Conselho às Organizações Desportivas:
De momento só tenho um: façam a cerimónia dos pódios e entrega de prémios mais cedo do que costumam fazer. Todos ficam a ganhar. Pois muitas das vezes, quando os atletas e as equipas sobem aos pódios, já quase não há ninguém a assistir e a bater palmas. Sem pessoas não há festa, não há celebração

Sonho desportivo:
Gostava muito de ter a possibilidade, capacidade e vontade para correr até ao dia que deixe de existir.

Prova de sonho:
Adorava fazer a London Marathon e gostava de participar na prova mais curta do UTMB, o MCC (40 km) só para sentir o ambiente da prova rainha do Trail Running mundial.

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